CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO OU FINANCIAMENTO: QUAL O MELHOR? - ConectaValle

CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO OU FINANCIAMENTO: QUAL O MELHOR?

Hoje você vai descobrir sobre possibilidades de investimento e entre o consórcio imobiliário e o financiamento, além de descobrir seus conceitos, diferenças, vantagens e desvantagens na hora de investir na casa própria

 

Em uma possível pesquisa sobre os grandes sonhos dos brasileiros, não seria exagero dizer que ter a casa própria estaria nas primeiras colocações, não é? E essa resposta faz todo o sentido: ter seu próprio lar, hoje, é significado de independência, segurança e liberdade financeira, uma vez que tudo o que foi investido nela estará realmente em seu nome. Existem diversas possibilidades para se alcançar esse objetivo, mas não se esqueça que todas elas devem ter o mesmo princípio: o planejamento. Por isso, as modalidades mais famosas são o consórcio e o financiamento. Mas você sabe qual o melhor deles? Acompanhe mais um post da Conecta para esclarecer todas as dúvidas e te ajudar a escolher a melhor modalidade para o seu perfil!

Consórcio Imobiliário

Criado em 1960, a ideia do consórcio é muito simples: um grupo com número mínimo de pessoas ou empresas quer adquirir um bem/serviço e “abre uma conta” em comum. Assim, todos aqueles que participam desse grupo passam a garantir o direito de usar essa conta para comprar o que desejavam dentro de um prazo determinado. Quem irá organizar e gerenciar os grupos envolvidos nos consórcios é uma administradora autorizada e fiscalizada pelo Banco Central. Ela será a responsável pela divisão do valor total do bem/serviço em cotas, que serão pagas pelo grupo de interessados que formaram esta “conta em comum”.

Assim, mês a mês (ou de acordo com o contrato), um dos participantes será contemplado por sorteio com uma carta de crédito, que permitirá a compra à vista do bem que ele desejava. Cada consorciado só poderá ser contemplado uma vez, mas deverá continuar pagando o consórcio até que o grupo termine. Para resguardar o grupo, tudo o que for adquirido ficará vinculado em nome do consórcio, pois se o contemplado deixar de pagar as parcelas, o bem será retomado pelas pessoas ou empresas envolvidas nas cotas.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o consórcio não serve apenas para comprar uma casa ou um apartamento. Com esse investimento, também é possível adquirir um terreno ou construir em um terreno já adquirido, quitar financiamentos, pagar pelas chaves de imóveis que ainda estejam na planta, realizar reformas ou fazer um planejamento de aposentadoria focado em bens imobiliários.

Atualmente tido como o método mais eficiente de autofinanciamento, o consórcio também possui as suas vantagens e desvantagens. A primeira já foi mencionada acima, a carta de crédito, que tem ótimos rendimentos e, se o contemplado não quiser utilizá-la naquele momento, poderá deixá-la à disposição. Em segundo lugar, o consórcio é atualizado anualmente, acompanhando a inflação e as mudanças de tributação, garantindo a correção do investimento. Em terceiro lugar, diferente da poupança, os boletos devem ser obrigatoriamente pagos mês a mês de forma compulsória, o que acaba forçando que a pessoa a controlar a sua vida financeira.

Em contrapartida, existem alguns pontos que precisam de atenção antes de considerar a contratação de um consórcio. Isto porque falamos de um investimento a longo prazo, que exige paciência do consorciado, e pode não ser a melhor opção se você precisar do bem em pouco tempo. Além disso, a liquidez dessa modalidade é baixa, o que caracteriza uma aplicação em que não se pode resgatar ou aportar o dinheiro a qualquer momento, e o montante total só poderá ser resgatado após o pagamento da última parcela. Por fim, ainda é preciso contar com a sorte para ser contemplado se você não tiver dinheiro para dar um lance.

 

Financiamento Imobiliário

 


O financiamento é uma modalidade de empréstimo voltado para a compra ou venda de uma casa ou apartamento, novo ou usado, além da construção ou reforma de um espaço residencial, comercial ou galpão. Nesse cenário, o consumidor não possui o valor total para adquirir o que deseja e recorre a uma instituição financeira para obter esse crédito. Em contrapartida, sua obrigação será devolver o valor em parcelas, todas elas acrescidas de juros e correção monetária. Esse tipo de financiamento é o que possui as menores taxas do mercado e um longo prazo para quitação, que pode chegar a até 35 anos.

No Brasil, os recursos para esses empréstimos vêm de fontes como a poupança, o FGTS), emissões de títulos, como as letras de crédito imobiliário (LCIs), certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) e cédulas de crédito imobiliário (CCIs). Para estar elegível ao financiamento mobiliário, o processo é relativamente simples: o consumidor precisa ter 18 anos ou mais, declarar uma renda suficiente para realizar o pagamento das parcelas em dia e estar com o CPF regularizado, isso é, sem estar incluso em órgãos de proteção de crédito, como Serasa, SPC etc.

Existem três tipos possíveis de financiamento imobiliário. Eles são o Sistema Price, SAC e SACRE. O primeiro deles não é muito utilizado no Brasil por conta da nossa alta inflação e taxas de juros, mesmo que tenha sido remodelado para se ajustar às nossas necessidades. Nesse formato, na maior parte das primeiras prestações, o valor pago representa os juros. Com o tempo, o valor deles vai diminuindo, já que o consumidor é cobrado pelo valor que ainda é devido ao banco. Dessa forma, quanto mais se paga ao financiador, menos será pago de juros.

Nesse sistema as parcelas são fixas e o que se paga ao longo do tempo é a amortização, ou seja, a devolução do valor que foi pego emprestado com a instituição. Se a renda do consumidor não for reajustada de acordo com os reajustes do banco, as chances de o financiamento sofrer com inadimplência é muito grande.

A sigla SAC é uma abreviação de Sistema de Amortização Constante e, como o próprio nome sugere, a amortização será paga de forma constante ao longo de todo o financiamento. A variação do valor das parcelas virá do pagamento de juros, onde diminuirá com o tempo, facilitando a quitação do empréstimo.

Por fim, o SACRE, é a modalidade mais praticada no país. É uma sigla para Sistema de Amortização Crescente e mistura os dois tipos de financiamento citados acima, onde o valor das prestações aumenta com o passar do tempo, mas depois começam a diminuir.

 

Qual a melhor opção de investimento?

 

A grande verdade é que não há uma resposta certa, pois tudo vai depender necessariamente da intenção, possibilidade de pagamento e perfil do cliente. Dessa forma, a melhor conduta é pesar os prós e contras de cada uma das opções aliada aos seus objetivos pessoais/familiares.

Entretanto, é preciso ter em mente que o tempo de um consórcio imobiliário sair pode variar de meses a anos, ao passo que um financiamento pode acontecer em até 60 dias. Assim, se você tem pressa para usufruir do seu imóvel, o financiamento pode ser a melhor opção. Por outro lado, se você não tem pressa e dispõe de para fazer planos, entrar em um consórcio pode ser a alternativa mais certeira.

Se depois de descobrir mais sobre as modalidades, considerar seus prós e contras, você fez a sua escolha, entre em contato com a ConectaValle para ser ajudado(a) neste momento tão importante. Nós vamos te ajudar a tirar mais esse sonho do papel!

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