POUPANÇA, CONSÓRCIO OU PREVIDÊNCIA: QUAL O MELHOR? - ConectaValle

POUPANÇA, CONSÓRCIO OU PREVIDÊNCIA: QUAL O MELHOR?

POUPANÇA, CONSÓRCIO OU PREVIDÊNCIA: QUAL O MELHOR?

Poupança, Consórcio ou Previdência: Entenda seus conceitos, diferenças, vantagens e desvantagens. Saiba mais sobre estas possibilidades de investimento e rendimentos de longo prazo. 

 


Com as variáveis da política brasileira e constantes mudanças nas regras para aposentadoria pelo INSS, a crise fez com que diversos brasileiros passassem a buscar diferentes formas de garantir um rendimento mensal para garantir uma segurança econômica. É nessa hora que surgem dúvidas sobre diferentes modalidades de investimento, como o consórcio, poupança e previdência. Fique com a gente em mais um blog da Conecta para esclarecer todas as dúvidas e te ajudar a escolher a melhor modalidade para o seu perfil. Acompanhe!

 

Poupança

 

A poupança é a aplicação de renda fixa simples e a mais popular do país. Com quase 67 milhões de brasileiros titulares, essa modalidade é completamente acessível, tanto que até menores de idade podem ter uma conta em seu nome (desde que sejam representados/assistidos por seus responsáveis legais). Para abrir uma poupança, basta escolher um banco, entregar a documentação, aguardar a aprovação e depositar seu dinheiro com a frequência desejada. Vale ressaltar que a rentabilidade da poupança será sempre a mesma, independente da instituição.

Entre suas características mais importantes estão a liquidez diária, isto é, a possibilidade de se desfazer do investimento a qualquer momento e resgatar seu dinheiro quando necessário. Isso pode ser bom, na medida em que se torna um recurso para uma reserva de emergência, mas também ruim, se o dono da conta não possuir autocontrole financeiro. Além disso, a poupança também não sofre com tributação de qualquer taxa, seja Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) ou de Imposto de Renda (IR).

Por outro lado, quando comparada a outros investimentos, a poupança tem a rentabilidade mais baixa, chegando muitas vezes a render menos que a inflação. Além disso, não existe uma obrigatoriedade de aporte pelo titular, fazendo com que seja preciso ter disciplina para usá-la como forma de reunir um patrimônio sólido. Por fim, é importante dizer que ela não entrega rendimento a curto prazo, sendo necessário esperar no mínimo 30 dias para resgatar seu capital e não ter seu poder de compra reduzido.

 

Consórcio

 

Surgido nos anos 60, a ideia do consórcio é muito simples: um grupo com número mínimo de pessoas ou empresas quer adquirir um bem/serviço e “abre uma conta” em comum. Assim, todos os participantes passam a garantir o direito de usar essa conta para comprar o que desejavam dentro de um prazo determinado. Quem organiza e gerencia os grupos envolvidos nos consórcios é uma administradora autorizada e fiscalizada pelo Banco Central. Ela é a responsável por dividir o valor total do bem/serviço em cotas, que serão pagas pelo grupo de interessados que formaram esta “conta em comum”.

Mensalmente (ou de acordo com o contrato), um dos participantes é contemplado por sorteio com uma carta de crédito, que permite a compra do que desejava à vista. Cada consorciado só pode ser contemplado uma única vez, mas deve continuar pagando o consórcio até que o grupo termine. Durante esse período, o que foi adquirido ficará vinculado em nome do consórcio, pois se o contemplado deixar de pagar as parcelas, o bem será retomado pelo grupo.

Atualmente tido como o método mais eficiente de autofinanciamento, o consórcio também possui as suas vantagens e desvantagens. A primeira já foi mencionada acima, a carta de crédito, que tem ótimos rendimentos e, se o contemplado não quiser utilizá-la naquele momento, poderá deixá-la à disposição. Em segundo lugar, o consórcio é atualizado anualmente, acompanhando a inflação e as mudanças de tributação, garantindo a correção do investimento. Em terceiro lugar, diferente da poupança, os boletos devem ser obrigatoriamente pagos mês a mês de forma compulsória, o que acaba forçando que a pessoa a controlar a sua vida financeira.

Em contrapartida, existem alguns pontos que precisam de atenção antes de considerar a contratação de um consórcio. Isto porque se trata de um investimento a longo prazo, que exige paciência do consorciado, e pode não ser a melhor opção se você precisar do bem em pouco tempo. Além disso, a liquidez dessa modalidade é baixa, o que caracteriza uma aplicação em que não se pode resgatar ou aportar o dinheiro a qualquer momento e o montante total só poderá ser resgatado após o pagamento da última parcela. Por fim, ainda é preciso contar com a sorte para ser contemplado se você não tiver dinheiro para dar um lance.

 

 

Previdência

 

A previdência privada é uma aposentadoria que não está ligada ao INSS. Ela é complementar à esta previdência pública. Todo o setor de previdência privada é fiscalizado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), um órgão do governo federal. Diferentemente da previdência pública, que geralmente já vem descontada do salário, nos planos de previdência privada, é possível escolher o valor da contribuição e a periodicidade em que ela será feita. O valor recebido será proporcional ao que contribuiu. Além disso, o valor investido em um plano de previdência privada pode ser resgatado pela pessoa se ela desistir do plano.

Existem dois tipos de previdência: Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). O primeiro é recomendado para pessoas com renda mais alta, pois o valor pago ao plano pode ser abatido no Imposto de Renda (desde que esse valor represente até 12% de sua renda bruta anual). Quando o dinheiro é sacado, o imposto pago é referente ao total que havia no fundo. Já o segundo, traz como diferença para o PGBL é o fato de que ele não pode ser abatido no Imposto de Renda. Porém, quando o dinheiro é sacado, o imposto cobrado é referente ao que o dinheiro investido rendeu.

O principal ponto positivo da previdência é complementar a renda. Estes planos são bons investimentos para quem desejar aproveitar os recursos na terceira idade. Além disso, os valores são investidos pelo próprio investidor e, se você decidir suspender a contribuição, todo o dinheiro que já foi aplicado continuará rendendo normalmente.

Em compensação, é importante falar sobre o prazo do investimento. Isso porque, com menos de 10 anos, os impostos poderão comprometer o rendimento. Além disso, muitos planos de previdência podem cobrar taxas de administração/carregamento que muitos investidores desconhecem e diminuirão parte de seus ganhos.

 

Qual a melhor opção de investimento?

 

A grande verdade é que não há uma resposta certa, pois tudo vai depender necessariamente da intenção, possibilidade de pagamento e perfil do cliente. De modo geral, a poupança, apesar de mais simples e acessível, acaba não configurando como uma boa opção de investimentos. Isso porque quando falamos em investir, automaticamente pensamos em rendimentos, que, nesse caso, podem ser baixíssimos e, muitas vezes, abaixo da inflação.

 

Assim, considerando outros cenários, aquele cliente que não se importar em armazenar o dinheiro por longos anos, poderá preferir a previdência privada, mas sempre lembrando que irá pagar um percentual de IR ao final do processo, que será subtraído do total de rendimento. Em outra possibilidade, o consórcio é uma excelente opção para quem desejar investir em imóveis, comprar um veículo ou lucrar no futuro. Tudo o que o cliente precisa é estar ciente de que a contemplação da carta de crédito poderá ocorrer logo nos primeiros meses ou ao final do prazo.

Se você tem o desejo ou o sonho de guardar algum dinheiro ou adquirir um bem e quer fazer isso de forma facilitada, descubra qual a forma de investimento que pode ser mais vantajosa para o seu perfil. Entre em contato com a ConectaValle para ser ajudado(a) neste momento tão importante. Vem com a Conecta tirar seus sonhos do papel!

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